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Em defesa da liberdade religiosa, dos direitos humanos e da paz na Nigéria

Após ataques terroristas a aldeias cristãs no país africano, UNIGREJAS e IBDR se unem em defesa da liberdade religiosa, dos direitos humanos e da paz

Brasil|Do R7

Ataques terroristas a aldeias deixaram mais de 160 mortos
Ataques terroristas a aldeias deixaram mais de 160 mortos Ataques terroristas a aldeias deixaram mais de 160 mortos

A União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (UNIGREJAS) e o Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) vêm a público, conjuntamente, por meio de seus representantes legais subscritos, convocar publicamente a comunidade brasileira e internacional a unir-se em defesa da liberdade religiosa, dos direitos humanos e da paz na Nigéria. Expressamos nossa solidariedade aos cristãos que enfrentam uma perseguição severa na região, exortando a todos a

elevarem sua atenção, bem como orações em prol da paz, segurança e alívio para aqueles que sofrem.

Nos últimos anos, temos acompanhado com crescente preocupação a situação crítica de perseguição e violência extrema contra cristãos na Nigéria. Com uma população aproximada de 206 milhões, semelhante à brasileira, onde 100,5 milhões são cristãos, a Nigéria subiu da 9ª para a 6ª posição na lista dos 50 países onde cristãos são mais perseguidos por causa da fé em Jesus nos últimos dois anos, conforme dados fornecidos pelo Portas Abertas.

Neste cenário alarmante, recebemos com profunda tristeza e consternação a notícia de ataques terroristas coordenados por grupos islâmicos em pelo menos 20 aldeias cristãs no estado de Plateau, ocorridos entre os dias 23 e 25 de dezembro. Enquanto celebrávamos o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, nossos irmãos nigerianos eram massacrados por conta de sua fé.

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Segundo relatos de cristãos residentes na Nigéria, confirmados pelas autoridades locais, os ataques resultaram na morte de 160 pessoas e deixaram mais de 300 feridos, encaminhados para tratamento em hospitais. Estas vítimas são predominantemente mulheres, crianças e idosos, grupos vulneráveis que enfrentam maiores dificuldades para escapar dos ataques.

De acordo com a Portas Abertas, os cristãos na Nigéria enfrentam perseguição extrema devido a uma agenda organizada de islamização forçada, mais pronunciada no norte e gradualmente estendendo-se para o sul. Desde a adesão à sharia em 1999, essa islamização, com meios violentos e não violentos, intensificou-se, com ataques de grupos militantes islâmicos aumentando desde 2015. A violência, liderada por grupos como Boko Haram e ISWAP, resulta em mortes, danos físicos, sequestros e violência sexual, afetando principalmente os cristãos. Nos Estados com sharia, os cristãos enfrentam discriminação e exclusão, enquanto convertidos enfrentam rejeição familiar e pressões para abandonar o cristianismo, muitas vezes acompanhadas de violência física.

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A UNIGREJAS e o IBDR pedem para que a comunidade internacional, bem como o governo brasileiro, tenham uma posição firme contra a perseguição religiosa ocorrida na Nigéria e em qualquer outro país do mundo, adotando medidas eficazes para rechaçar qualquer discriminação e perseguição aos cristãos e pessoas de qualquer religião que querem apenas viver suas vidas em paz, seguindo suas doutrinas religiosas e adorando a Deus. Jesus disse: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mateus 5:11-12).

Por fim, elevemos nossas vozes a Deus, implorando por Sua paz, conforto e consolo para nossos irmãos que enfrentam a angústia da perda de seus entes queridos na Nigéria — maridos, esposas, mães e filhos. Além disso, não deixemos de utilizar a liberdade que desfrutamos em nosso país para respaldar esses irmãos, tanto por meio de orações quanto através de ações concretas.

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Enquanto expressamos nossa tristeza e intercedemos em oração, reiteramos que é imperativo que adotemos medidas eficazes. Com a graça de Deus, devemos buscar iniciativas tanto por parte de indivíduos quanto dos governos, visando assegurar a redução da perseguição e prevenir a recorrência de eventos tão trágicos no futuro.

Assinam a nota o Bp. Eduardo Bravo, presidente UNIGREJAS, e Dr. Warton Hertz de Oliveira, diretor-técnico IBDR por Diretoria Executiva

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